quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nossas divisões.

Em muitas ocasiões nos encontramos em situações de tristeza e melancolia. Varia de dia quando acordamos com um mau humor, mas trata-se de um sintoma de que algo está seriamente indo contra aquilo que queremos. Trata-se de uma partilha que possuímos: com uma situação desarmônica, não é possível ter alegria enquanto nutrirmos nossa tristeza. Como disse Osho, “todo sofrimento psicológico só existe porque você está dividido. Dor significa divisão e alegria significa nenhuma divisão. Isso pode parecer paradoxal a você: se a pessoa estiver triste, como é que ela pode ficar alegre aceitando sua tristeza?”


Dor é algo diferente de sofrimento. A dor é inerente a nós: elas vêm em lições difíceis em nossas vidas na qual precisamos saber “ler” a mensagem que cada situação nos passa; um constante aprendizado, mas o sofrimento é a imaturidade em relação a essa lição. Quando sofremos, estamos renegando aquilo que é; nada mais do que isso. Você pode até me perguntar: “Ora, então como evitar o sofrimento”? Simples! Apenas entre em contato com seu sentimento. Ele é o indicador se algo está indo bem ou mal, mas observe-o sem preconceitos ou julgamentos, pois se já tivermos uma conclusão, como poderemos investigar e descobrir? A própria palavra “saber” já não indica que o processo de descobrimento cessou? O medo é algo que também atua em situações como essas, pois, como já disse em outros textos, preferimos ficar no ruim ao partirmos para o incerto, já que temos um grande temor pelo desconhecido.


Muitas pessoas têm como alvo a felicidade. Acreditem, ela não é um fim, mas apenas uma conseqüência: um resultado de um equilíbrio entre nossas verdades e atitudes. Enquanto buscarmos a felicidade, estaremos apenas atrás de algo que por nós já é projetado, ou seja, não é de importância alguma. A felicidade vem através dos descobrimentos que realizamos ao longo de nossas vidas e de como agimos durante e depois de cada lição.


Então aceite as coisas como são e não lute contra isso, pois se lutarmos, apenas teremos mais desgastes e sofrimentos. Aceitar a dor não é se entregar ao sofrimento ou “masoquismo”. Trata-se do primeiro passo para o entendimento, pois como poderemos resolver a situação se sempre evitarmos aquilo que nos incomoda?


A introspecção é o primeiro estágio para a sabedoria, que nada mais é do que um novo passo dado a cada lição que a vida nos apresenta. Sabedoria não é acúmulo de conhecimento, mas isso já é outra história.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Biofísica da Emoção - Parte 2

Não é novidade que a vibração produz geometria. Em 1954 o Dr. Hans Jenny efetuou um experimento onde matérias simples como azeite, sal e grafite, ao entrarem em ressonância com um reagente energético (ondas sonoras), foram capazes de formar uma geometria simétrica. Era a forma visível de uma força invisível. Isso foi muito importante pois foi a ponta de lança para a descoberta de que os pensamentos, sentimentos e emoções também podem causar transtornos na matéria em que são projetados.


Isso fica claro no vídeo abaixo:


http://www.youtube.com/watch?v=s9GBf8y0lY0


O importante desse texto é ressaltar que as emoções por nós criadas, implicam em uma série de resultados que variam do bom ao desastre total. Não se trata de uma simples coincidência o fato de pessoas submetidas a um ambiente estressante terem maiores chances de desenvolver células cancerígenas no corpo. Quando um certo limite é atingido, a auto-repressão toma conta e as pessoas ao invés de “explodirem” suas emoções, as “implodem”. Suas consequências são extremamente nocivas pois quando estamos nervosos nosso coração bate mais rápido, aumentamos nossa circulação sanguínea, sentimo-nos ofegantes ou com falta de ar, aumentamos o nível de ferro e promovemos a formação de putrecina e cadaverina, enzimas geralmente encontradas em corpos em decomposição. Quem está deprimido por causa da perda de um emprego ou de um amor, projeta tristeza a todas as partes do corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo do sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos, e até suas lágrimas contém traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.


A capacidade de renovação das células do nosso corpo está intimamente ligada ao estado emocional presente. Um exemplo prático dessa metabolização está na nossa pele: todas as células da nossa pele são substituídas pelo menos uma vez por mês, contudo elas não "se esquecem" da diferença que existe entre o frio e o calor. Como chega essa informação até às novas células?
A informação está nos neuropeptídios, que são os mensageiros do cérebro. Aqueles que levam as nossas idéias para todo o corpo, incluindo, obviamente, todos os nossos paradigmas. Dentre eles, a informação do paradigma do tempo e de como o nosso corpo sofre os seus efeitos de uma forma devastadora. As células, por sua vez, de posse dessa informação, irão se preparar e trabalhar em sintonia com tal idéia.


Estudos precisos com rádio-isótopos dão conta que reciclamos todos os átomos de nosso corpo a cada ano. Isto significa que o corpo que você tem hoje no seu aniversário, não é o mesmo do aniversário anterior passado. Para compreender isto deve pensar sob o ponto de vista subatomico. Quando respiramos inalamos 10 elevado à potência 22 de átomos. Quando exalamos devolvemos a mesma quantidade. Isto pode significar que ao inalar vc está colocando para dentro do seu corpo alguns átomos do seu amigo que está ao seu lado neste momento, alguns átomos do seu carro, etc. Quando exalamos, podemos estar tirando de nosso corpo alguns átomos do seu coração, alguns do seu cérebro, alguns do seu sangue.


Se reciclamos totalmente nosso corpo físico a cada ano, então por que temos aquela dor de cabeça diária há 5 anos?


Este é o novo paradigma!


“...Ao pensarmos acerca do mundo, deparamo-nos com o mesmo tipo de problema que o cartógrafo quando tenta cobrir a face recurvada da Terra com uma seqüência de mapas planos. Só poderemos esperar uma representação aproximada da realidade a partir de um procedimento dessa espécie, o que torna todo conhecimento racional necessariamente limitado.” - Fritjof Capra


Referências e citações:

Awakening to Zero Point – Gregg Braden

Dalton Cortucci – Inteligência Emocional www.brcoaching.com.br

Heart Math Institute

A Biologia da Crença – Bruce Lipton

O Tao da Física – Fritjof Capra

A Biofísica da Emoção - Parte 1

Este é um dos assuntos mais fascinantes que já estudei. Tentarei demonstrar de forma sucinta o poder que possui nossos pensamentos e, consequentemente, suas emoções. Entraremos em um mundo que ultrapassa os limites do perceptível, e que é capaz de trasformar até objetos físicos. Um mundo onde não existem limites, um lugar onde tudo é possível.


Para começar citarei os testes de Gregg Braden (desenhista de sistemas de computação aeroespaciais da Philipps Petrolium). Certo dia ele realizou o seguinte experimento: Recolheu amostras de glóbulos brancos (leucócitos) de vários doadores e as colocou em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas. Os doadores foram colocados em uma outra sala e submetidos à estímulos emocionais provocados por vídeos que provocavam uma determinada reação. Os tubos de ensaio foram colocados em uma outra sala, mas no mesmo prédio.


O DNA dos doadores se alteraram de acordo com a emoção transpassada pelos vídeos, mas o mais incrível é que o DNA das amostras também se alteraram; os altos e baixos do DNA do doador coincidiram exatamente com a das amostras. Entretanto o objetivo do experimento era saber a que distância poderiam estar separados o doador de seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Os testes cessaram quando se chegou a uma distância de 80 quilômetros tendo o mesmo resultado, sem diferença e sem atraso de transmissão. Mas o que isso significa? Braden explicou que isso existe porque as células vivas se reconhecem de uma forma de energia não reconhecida por antecipação. Essa energia não é afetada nem pela distância nem pelo tempo. Vale lembrar que o tempo não é uma entidade absoluta e não linear. O que percebemos de “tempo” é algo totalmente psicológico dotado de informações presentes em nosso dia-a-dia. São ilusões criadas pela nossa mente, porque não temos como ver ou entender uma imagem completa do "todo" através de uma experiência sensorial, mas somente fragmentos e partes dessa informação.


Um outro experimento foi realizado pelo Heart Math Institute [www.heartmath.org], e nele se observou o DNA da placenta humada (esta, a forma mais “primitiva” do DNA) que foi colocado em um recipiente, onde podiam ser medidas suas alterações. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio para um mesmo número de investigadores previamente treinados. Cada investigador foi treinado para gerar e emitir sentimentos, e cada um podia ter fortes emoções. O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores:


1º) Quando os investigadores foram submetidos a sentimentos de gratidão, estima e amor, o DNA respondeu relaxando e seus filamentos se estirando; em outras palavras, o DNA ficou mais longo.

2º) Quando os investigadores sentiram raiva, medo ou stress o DNA respondeu se encolhendo. Agora sabemos porque nossos corpos se “descarregam” em situações de tensão.


Quando estamos em um estado de preocupação constante, somos capazes de quebrar os códigos do DNA. Entretanto, o inverso é invariavelmente verdadeiro: Os códigos do DNA se conectaram novamente quando os investigadores foram outra vez submetidos em situação de gratidão, estima e amor.


Estas alterações emocionais provaram ser capazes de ir além dos efeitos eletromagnéticos. Braden disse que isto ilustra uma nova forma de energia, que conecta toda a criação. Se trata de uma rede tecida de forma ajustada, e que conecta toda a matéria.


É neste ponto em que somos capazes de perceber o poder da informação. Somos os únicos seres na face da terra capazes de mudar nossa biologia através do que pensamos e sentimos. Possuímos o único sistema nervoso consciente do fenômeno do envelhecimento. A prova disso foi quando um paciente ingeriu pílulas de açúcar ao invés de Venlafaxina. Melhorou de uma depressão de 30 anos, e teve náuseas pois lhe foi informada essa possibilidade no tratamento (Bruce Lipton em “A Biologia da Crença”)


Entretanto, assuntos que tratam temas como “a força do pensamento”, ainda são levados em descrédito por muitos céticos. Evidentemente eles têm uma boa razão para isso, já que não possuímos em nossa anatomia um órgão capaz de captar de forma clara e precisa tais flutuações de energia, como ocorre com os sons, que são captados através de nosso sistema auditivo. No entanto, para sermos capazes de captarmos nitidamente as emoções por nós e pelos demais emitida, é necessário antes, uma tranformação nas células cerebrais de nossa mente. Isso é feito há milhares de anos pelos orientais em práticas de meditação, onde se é produzido um estado fisiológico de profundo relaxamento, junto a um estado mental desperto e altamente alerta. Um homem dormindo, consome 6 vezes mais oxigênio que meditando. Há uma diminuição no metabolismo e no ritmo cardíaco e respiratório. Fortalece o sistema imunológico, equilibrando o trabalho das células como um todo. É um dos melhores antídotos contra a angústia, ansiedade, depressão, medo e stress. Quando formos capazes de dominar e exercitar periodicamente a meditação, estaremos aptos a entrarmos nas mesmas vibrações produzidas por outras pessoas e se conectar através de sua rede de pensamentos. Essencialmente, podemos influenciar essa rede de criação através de nossa vibração.