quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Biofísica da Emoção - Parte 2

Não é novidade que a vibração produz geometria. Em 1954 o Dr. Hans Jenny efetuou um experimento onde matérias simples como azeite, sal e grafite, ao entrarem em ressonância com um reagente energético (ondas sonoras), foram capazes de formar uma geometria simétrica. Era a forma visível de uma força invisível. Isso foi muito importante pois foi a ponta de lança para a descoberta de que os pensamentos, sentimentos e emoções também podem causar transtornos na matéria em que são projetados.


Isso fica claro no vídeo abaixo:


http://www.youtube.com/watch?v=s9GBf8y0lY0


O importante desse texto é ressaltar que as emoções por nós criadas, implicam em uma série de resultados que variam do bom ao desastre total. Não se trata de uma simples coincidência o fato de pessoas submetidas a um ambiente estressante terem maiores chances de desenvolver células cancerígenas no corpo. Quando um certo limite é atingido, a auto-repressão toma conta e as pessoas ao invés de “explodirem” suas emoções, as “implodem”. Suas consequências são extremamente nocivas pois quando estamos nervosos nosso coração bate mais rápido, aumentamos nossa circulação sanguínea, sentimo-nos ofegantes ou com falta de ar, aumentamos o nível de ferro e promovemos a formação de putrecina e cadaverina, enzimas geralmente encontradas em corpos em decomposição. Quem está deprimido por causa da perda de um emprego ou de um amor, projeta tristeza a todas as partes do corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo do sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos, e até suas lágrimas contém traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.


A capacidade de renovação das células do nosso corpo está intimamente ligada ao estado emocional presente. Um exemplo prático dessa metabolização está na nossa pele: todas as células da nossa pele são substituídas pelo menos uma vez por mês, contudo elas não "se esquecem" da diferença que existe entre o frio e o calor. Como chega essa informação até às novas células?
A informação está nos neuropeptídios, que são os mensageiros do cérebro. Aqueles que levam as nossas idéias para todo o corpo, incluindo, obviamente, todos os nossos paradigmas. Dentre eles, a informação do paradigma do tempo e de como o nosso corpo sofre os seus efeitos de uma forma devastadora. As células, por sua vez, de posse dessa informação, irão se preparar e trabalhar em sintonia com tal idéia.


Estudos precisos com rádio-isótopos dão conta que reciclamos todos os átomos de nosso corpo a cada ano. Isto significa que o corpo que você tem hoje no seu aniversário, não é o mesmo do aniversário anterior passado. Para compreender isto deve pensar sob o ponto de vista subatomico. Quando respiramos inalamos 10 elevado à potência 22 de átomos. Quando exalamos devolvemos a mesma quantidade. Isto pode significar que ao inalar vc está colocando para dentro do seu corpo alguns átomos do seu amigo que está ao seu lado neste momento, alguns átomos do seu carro, etc. Quando exalamos, podemos estar tirando de nosso corpo alguns átomos do seu coração, alguns do seu cérebro, alguns do seu sangue.


Se reciclamos totalmente nosso corpo físico a cada ano, então por que temos aquela dor de cabeça diária há 5 anos?


Este é o novo paradigma!


“...Ao pensarmos acerca do mundo, deparamo-nos com o mesmo tipo de problema que o cartógrafo quando tenta cobrir a face recurvada da Terra com uma seqüência de mapas planos. Só poderemos esperar uma representação aproximada da realidade a partir de um procedimento dessa espécie, o que torna todo conhecimento racional necessariamente limitado.” - Fritjof Capra


Referências e citações:

Awakening to Zero Point – Gregg Braden

Dalton Cortucci – Inteligência Emocional www.brcoaching.com.br

Heart Math Institute

A Biologia da Crença – Bruce Lipton

O Tao da Física – Fritjof Capra

Nenhum comentário:

Postar um comentário