quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Biofísica da Emoção - Parte 1

Este é um dos assuntos mais fascinantes que já estudei. Tentarei demonstrar de forma sucinta o poder que possui nossos pensamentos e, consequentemente, suas emoções. Entraremos em um mundo que ultrapassa os limites do perceptível, e que é capaz de trasformar até objetos físicos. Um mundo onde não existem limites, um lugar onde tudo é possível.


Para começar citarei os testes de Gregg Braden (desenhista de sistemas de computação aeroespaciais da Philipps Petrolium). Certo dia ele realizou o seguinte experimento: Recolheu amostras de glóbulos brancos (leucócitos) de vários doadores e as colocou em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas. Os doadores foram colocados em uma outra sala e submetidos à estímulos emocionais provocados por vídeos que provocavam uma determinada reação. Os tubos de ensaio foram colocados em uma outra sala, mas no mesmo prédio.


O DNA dos doadores se alteraram de acordo com a emoção transpassada pelos vídeos, mas o mais incrível é que o DNA das amostras também se alteraram; os altos e baixos do DNA do doador coincidiram exatamente com a das amostras. Entretanto o objetivo do experimento era saber a que distância poderiam estar separados o doador de seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Os testes cessaram quando se chegou a uma distância de 80 quilômetros tendo o mesmo resultado, sem diferença e sem atraso de transmissão. Mas o que isso significa? Braden explicou que isso existe porque as células vivas se reconhecem de uma forma de energia não reconhecida por antecipação. Essa energia não é afetada nem pela distância nem pelo tempo. Vale lembrar que o tempo não é uma entidade absoluta e não linear. O que percebemos de “tempo” é algo totalmente psicológico dotado de informações presentes em nosso dia-a-dia. São ilusões criadas pela nossa mente, porque não temos como ver ou entender uma imagem completa do "todo" através de uma experiência sensorial, mas somente fragmentos e partes dessa informação.


Um outro experimento foi realizado pelo Heart Math Institute [www.heartmath.org], e nele se observou o DNA da placenta humada (esta, a forma mais “primitiva” do DNA) que foi colocado em um recipiente, onde podiam ser medidas suas alterações. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio para um mesmo número de investigadores previamente treinados. Cada investigador foi treinado para gerar e emitir sentimentos, e cada um podia ter fortes emoções. O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores:


1º) Quando os investigadores foram submetidos a sentimentos de gratidão, estima e amor, o DNA respondeu relaxando e seus filamentos se estirando; em outras palavras, o DNA ficou mais longo.

2º) Quando os investigadores sentiram raiva, medo ou stress o DNA respondeu se encolhendo. Agora sabemos porque nossos corpos se “descarregam” em situações de tensão.


Quando estamos em um estado de preocupação constante, somos capazes de quebrar os códigos do DNA. Entretanto, o inverso é invariavelmente verdadeiro: Os códigos do DNA se conectaram novamente quando os investigadores foram outra vez submetidos em situação de gratidão, estima e amor.


Estas alterações emocionais provaram ser capazes de ir além dos efeitos eletromagnéticos. Braden disse que isto ilustra uma nova forma de energia, que conecta toda a criação. Se trata de uma rede tecida de forma ajustada, e que conecta toda a matéria.


É neste ponto em que somos capazes de perceber o poder da informação. Somos os únicos seres na face da terra capazes de mudar nossa biologia através do que pensamos e sentimos. Possuímos o único sistema nervoso consciente do fenômeno do envelhecimento. A prova disso foi quando um paciente ingeriu pílulas de açúcar ao invés de Venlafaxina. Melhorou de uma depressão de 30 anos, e teve náuseas pois lhe foi informada essa possibilidade no tratamento (Bruce Lipton em “A Biologia da Crença”)


Entretanto, assuntos que tratam temas como “a força do pensamento”, ainda são levados em descrédito por muitos céticos. Evidentemente eles têm uma boa razão para isso, já que não possuímos em nossa anatomia um órgão capaz de captar de forma clara e precisa tais flutuações de energia, como ocorre com os sons, que são captados através de nosso sistema auditivo. No entanto, para sermos capazes de captarmos nitidamente as emoções por nós e pelos demais emitida, é necessário antes, uma tranformação nas células cerebrais de nossa mente. Isso é feito há milhares de anos pelos orientais em práticas de meditação, onde se é produzido um estado fisiológico de profundo relaxamento, junto a um estado mental desperto e altamente alerta. Um homem dormindo, consome 6 vezes mais oxigênio que meditando. Há uma diminuição no metabolismo e no ritmo cardíaco e respiratório. Fortalece o sistema imunológico, equilibrando o trabalho das células como um todo. É um dos melhores antídotos contra a angústia, ansiedade, depressão, medo e stress. Quando formos capazes de dominar e exercitar periodicamente a meditação, estaremos aptos a entrarmos nas mesmas vibrações produzidas por outras pessoas e se conectar através de sua rede de pensamentos. Essencialmente, podemos influenciar essa rede de criação através de nossa vibração.

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